Qual a importância e como escolher um sistema antispam para provedores?
A competitividade do mercado atual e os riscos na navegação web fizeram da cibersegurança uma ferramenta estratégica para as empresas. Nesse sentido, o antispam representa uma das principais barreiras contra ameaças que os provedores precisam lançar mão para garantir a segurança da informação de seus clientes.
Com isso, os provedores de e-mails ganharam atenção ainda maior, a partir das políticas de segurança da informação das empresa. A utlização de tecnologia de terceiros exige cuidados para que os dados da empresa não sejam expostos a cibercriminosos ou mesmo à concorrência.
Não se trata apenas de um gasto, mas de um investimento capaz de gerar valor para uma organização — afinal, a segurança dos dados é hoje um critério importante para estabelecer negócios e parcerias.
Por conta disso, neste post, mostraremos como funciona o Antispam para provedores, qual sua importância e quais os critérios mais importantes para escolher o seu. Confira!
Principais tópicos deste artigo
Como funcionam os sistemas antispam para provedores e qual sua importância?
Um sistema antispam (Email Gateway) funciona como um filtro que seleciona as mensagens a serem “aceitas” pela caixa de entrada de um servidor de e-mail. Isso é feito com base em critérios de segurança próprios do desenvolvedor da solução e, em alguns casos, de acordo com as configurações do próprio usuário ou gerente da rede.
O objetivo é, resumidamente, evitar que mensagens indesejadas cheguem à caixa de entrada. Em um processo comum de troca de e-mails, uma mensagem sai do remetente e vai para o domínio indicado. Assim, antes que ela chegue ao servidor do destinatário, será filtrada pelo antispam.
A diferença entre um antispam comum e um corporativo é que o segundo é mais direcionado para a proteção das empresas, com funcionalidades mais avançadas para proteger os colaboradores e garantir uma comunicação mais segura.
Além da proteção de entrada, alguns antispams permitem o controle do conteúdo de saída (Data Loss Protection — DLP), limitando o que um usuário da empresa pode enviar. Essa é uma ação fundamental para evitar, por exemplo, o vazamento indevido de dados confidenciais ou sensíveis, tais como informações pessoais de colaboradores, clientes e parceiros da empresa — nome, CPF, dados bancários etc.
Por mais que pareça uma ferramenta trivial que bloqueia mensagens claramente maliciosas, o antispam é essencial para minimizar os riscos do uso de e-mails. Atualmente, a grande maioria das ameaças virtuais estão nessas mensagens de correio eletrônico, a um clique de distância.
Seja por desatenção, seja por falta de conhecimento do usuário, o acesso a um link ou o download de um arquivo pode abrir uma porta para qualquer tipo de ameaça. O resultado, como testemunhamos nos ataques ransomware em 2017, podem ser catastróficos.
No entanto, não há razão para desespero. Uma solução antispam para provedores pode ser extremamente eficiente — desde que seja de confiança e gerenciada da forma correta.
Como o sistema é implementado e com que frequência devem ser atualizados?
O sistema pode ser implementado na própria empresa caso ela aloque seu serviço de e-mail em uma infraestrutura de TI própria. No entanto, é possível alocá-lo também na nuvem, caso a organização contrate serviços como AWS, Azure ou Google Cloud Plattaform. Algo similar ocorre com o antispam para provedores.
Existe ainda uma terceira opção onde o sistema é alocado na nuvem do fabricante, popularizado como software as a service. A diferença é que a empresa não precisará se preocupar com os recursos computacionais para o antispam. Em todo caso, é essencial envolver nesse processo um especialista em segurança de dados e o fabricante da solução, assim como promover treinamentos para gestão do sistema.
Um ponto importante a ser destacado é a necessidade de atualização dentro do prazo. Isso significa que não adianta a empresa simplesmente definir uma frequência para renovar as versões do antispam — isso deve ser feito sempre que uma nova atualização é gerada.
O fornecedor da solução deve trabalhar constantemente para otimizá-la, gerando versões com melhorias. Em alguns casos, a atualização é automática, sem a necessidade de intervenção direta.
No entanto, é importante se certificar de que a versão atual seja sempre a mais recente disponível. Assim, respostas a novas ameaças são rapidamente assimiladas pelo sistema, evitando brechas de segurança. Isso nos leva à questão da escolha da solução mais adequada à realidade da sua empresa.
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Como escolher um sistema antispam adequado?
Um mito comum é o de que as soluções antispam são todas iguais. Na verdade, muitas delas apresentam particularidades que podem ser mais ou menos interessantes para sua empresa. O ponto-chave é encontrar aquela que entrega o serviço que você precisa e, principalmente, que seja flexível e se adapte às suas demandas.
Os melhores sistemas de E-mail Gateway permitem a criação de regras customizadas para filtrar as mensagens. Ainda assim, muitas das dúvidas estão relacionadas a essas características do antispam: o limite de tamanho das mensagens e dos anexos, o controle de fluxo etc.
Um bom antispam permite, por exemplo, limitar o envio de mensagens para evitar surtos de spam. Em outras palavras, se um computador for infectado por uma ameaça e tentar enviar centenas ou milhares de mensagens replicando o malware, o antispam limitará a um número pré-definido — 500 mensagens por hora, por exemplo.
Por isso, dois critérios importantes para se ter em mente na hora da contratação são a possibilidade de operação em nuvem e a capacidade de customização do antispam. Para complementar, é fundamental que o responsável pela TI da empresa tenha acesso ao firewall.
Em geral, isso é utilizado para a criação de uma regra de redirecionamento de e-mails e liberação de portas, além de acessar o servidor para criar e gerenciar usuários — importando-os de outro e-mail., por exemplo. A eficiência do antispam também deve ser verificada junto a outras empresas contratantes. Avalie, por exemplo, se os e-mails maliciosos são barrados de todas as caixas para evitar a contaminação.
O fornecedor deve ter uma boa reputação e promover suporte ininterrupto à sua empresa — além de prover ferramentas de monitoramento ao setor de TI. Além disso, adicionar ou excluir permissão representam duas funções relevantes.
Afinal, nenhum sistema é absolutamente imune a erros. Consequentemente, o usuário deve estar apto a adicionar exceções para contatos seguros que foram bloqueados erroneamente ou bloquear um e-mail malicioso que passou pelo filtro, evitando recebimento futuro e reportando a ameaça.
Tudo isso, é claro, sob o monitoramento da equipe de TI. São medidas simples mas que fazem toda a diferença no combate ao uso de engenharia social dos cibercriminosos. Faça uso do antispam para provedores e construa um ambiente digital mais seguro para sua empresa!
Se quer conhecer o que há de melhor em soluções de cibersegurança, entre em contato com a HSC Brasil e fale com quem mais entende do assunto! Com certeza poderemos ajudar você em suas dúvidas.
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