Entenda o real perigo dos ataques cibernéticos para sua empresa

A evolução da tecnologia trouxe a criação de malwares mais poderosos, capazes de realizar ataques cibernéticos em boa parte dos computadores mundiais em questão de horas. Esses programas se aproveitam de falhas de hardware ou sistemas operacionais desatualizados para colocar em risco os negócios e dados das empresas — seja qual for o seu porte.

Pensando nisso, este post falará sobre os ataques cibernéticos e como eles devem ser encarados como um problema real, além de algumas medidas simples para se proteger deles. Quer saber mais sobre isso? Então, continue conosco!

Principais tópicos deste artigo

Ataques cibernéticos: um problema real

TechRadar considerou o ano de 2017 como o pior de todos os tempos quando o assunto é ataques cibernéticos. Segundo os números apresentados pelo site, os ataques dobraram desde o ano de 2016: mais de 159 mil foram registrados. E a pior notícia é que mais de 90% deles poderiam ter sido evitados com a implantação de práticas eficientes de segurança.

Boa parte desses ataques não escolhe alvos socioeconômicos, como grandes empresas ou governos. Na verdade, seu objetivo é encontrar a maior quantidade de computadores vulneráveis que puderem. Por isso, os grandes afetados são as empresas de pequeno e médio porte — principalmente as residentes em países em desenvolvimento, como o Brasil.

A justificativa é que essas companhias não costumam ter recursos suficientes para serem despendidos em sistemas mais robustos de segurança. A atualização de sistemas operacionais como Windows, por exemplo, tem um alto custo se considerado o número de licenças para serem comprados.

A falta de controle dos funcionários para acessar a internet em horário de expediente também é um fator de risco muito alto. Sem contar que algumas empresas ainda têm o péssimo hábito de instalar softwares piratas em suas máquinas, aumentando muito o risco.

WannaCry e suas consequências no Brasil

Em 2017, o WannaCry — um ransomware de criptografia que invade o computador e bloqueia todos os dados do seu disco rígido — abalou o mundo infectando mais de 230 mil sistemas pelo planeta.

Seu alvo era computadores que tinham uma versão desatualizada do Microsoft Windows e, para que ele fosse desbloqueado, era exigido um pagamento de resgate usando a moeda Bitcoin.

Esse ataque afetou inúmeras empresas brasileiras, como o Tribunal de Justiça de São Paulo, o Hospital Sírio-Libanês e a Vivo, por exemplo. No entanto, o WannaCry é um ramsomware indiscriminatório. Ele não visava ninguém em específico, por isso, pequenas e médias empresas também foram infectadas mundo afora, inclusive no Brasil.

Várias dessas empresas não tinham dinheiro para pagar o resgate de seus dados, e algumas tiveram até de fechar as portas porque ficaram sem todas as suas informações de trabalho.

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Como se proteger dos ataques cibernéticos

A segurança digital pode começar com práticas muito simples, como manter o sistema operacional atualizado e realizar backups e auditorias de segurança constantemente. Também é bom ficar atento aos mitos da segurança digital nas empresas, pois nem tudo que se diz por aí é o que parece.

Uma dica de ouro é se atentar na capacitação do pessoal. Investir em programas de aprendizado de segurança digital evitará que muitas brechas sejam criadas em virtude do descuido de funcionários

Por fim, além de tudo o que vimos, também é necessário investir em softwares de segurança que vão além dos tradicionais firewalls e antivírus. Com a velocidade atual de avanço da tecnologia, as ameaças estão conseguindo passar imperceptíveis pelas ferramentas tradicionais de segurança. Assim, depender apenas delas é correr um risco desnecessário.

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