Conheça 7 boas práticas de segurança da informação para empresas

A perda de informação é um dos maiores receios das empresas atualmente. A implementação de boas práticas de segurança da informação é imprescindível para a proteção de dados financeiros e de clientes da empresa.

Com a diminuição no orçamento e o crescente número de ameaças e ataques cibernéticos, os gestores de TI precisam lidar com os componentes essenciais para garantir a segurança da informação no negócio. Continue a leitura e entenda melhor sobre o assunto.

Principais tópicos deste artigo

O que é segurança da informação?

A informação é um ativo muito relevante para qualquer tipo de empresa, sendo considerada, nos dias de hoje, um dos recursos patrimoniais mais importantes para a manutenção do negócio. Informações confidenciais em posse de concorrentes ou pessoas de má-fé podem prejudicar seriamente, não apenas a reputação e imagem da empresa, mas também inviabilizar processos operacionais cotidianos.

A continuidade de um negócio pode ser agravada se segurança das suas informações não receber a devida atenção. Nesse sentido entra em destaque o conceito de segurança da informação que se trata da proteção de sistemas e dados da empresa, sendo o nível de segurança definido conforme o valor das informações e os possíveis prejuízos originados pelo seu uso indevido.

Para isso, a segurança da informação implementa mecanismos e ferramentas buscam proteger a empresa de diversas falhas.

7 boas práticas de segurança da informação

Fazer uma boa gestão de segurança de redes não implica em altos custos, como muitos pensam. Algumas práticas são simples e fundamentais para evitar perdas financeiras e manter uma boa reputação da marca frente ao mercado. Portanto, ao pensar que o investimento em tecnologia é caro, imagine o alto preço que a empresa pode pagar se for negligente e não cuidar de seu maior ativo — a informação.

Para implementar boas práticas de segurança da informação em uma empresa, primeiro é importante definir  uma estrutura de gestão de forma adequada. Para isso, essas atividades são coordenadas por representantes da organização, que possuem responsabilidades bem definidas e pratiquem algumas ações fundamentais como:

1. Manter os softwares atualizados

Mantenha os sistemas operacionais originais e atualizados, os fabricantes estão sempre em busca de correções e atualizações contra ataques cibernéticos.

As atualizações de software são  importantes porque a maioria dos malwares por aí não tem exatamente como alvo vulnerabilidades de segurança novas e desconhecidas. Em vez disso, exploram aplicações conhecidas que já foram corrigidas nas versões mais recentes, na esperança de que as empresas não tenham sido atualizadas.

2. Possuir ferramentas de gestão de incidentes

Uma governança administrativa que priorize a proteção dos dados e arquivos é essencial. Infelizmente, muitas empresas colocam muito foco na conformidade, pensando que, desde que cumpram todos os regulamentos, seus dados confidenciais serão totalmente protegidos.

Essas empresas geralmente adotam a abordagem de simplesmente passar por uma lista de verificação, cruzar os requisitos assim que são atendidas e não pensar muito nos riscos que a empresa enfrenta e como eles afetam o resultado final.

3. Ter controle sobre os acessos

Comece por registrar todos os níveis e controles de acesso atuais em vigor. Após, verifique as funções das pessoas na empresa para definir o acesso a uma funcionalidade específica. Deve ser assegurado o acesso de usuário autorizado aos locais estritamente necessários ao desenvolvimento de suas tarefas.

Isso pode reduzir os riscos associados a senhas roubadas, já que um hacker mal-intencionado tem menos chances de obter acesso a tudo.

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4. Fazer cópias de segurança

backup ou cópia de segurança é um mecanismo fundamental para assegurar a disponibilidade da informação, caso as bases de dados em que a informação esteja armazenada sejam roubadas ou danificadas. Uma das etapas mais importantes do backup é descobrir com que frequência os dados precisam ser armazenados em backup. Idealmente, as empresas devem fazer o backup dos dados com a frequência que seus recursos permitirem.

Embora muitas empresas, especialmente as de menor porte, possam se contentar com um backup diário, as que lidam com dados em constante mudança, como organizações financeiras, devem fazer backup com uma frequência ainda maior, várias vezes ao dia. As empresas podem pesquisar softwares que fazem backup de dados automaticamente em intervalos selecionados para facilitar o gerenciamento do processo.

5. Investir em serviços e equipamentos voltados para a segurança

Grande parte da proteção de dados em uma empresa está na capacidade de sua infraestrutura tecnológica.

Investir em uma solução de segurança que não apenas detectem o software desatualizado em execução nos dispositivos de propriedade do usuário, mas também notifica que ele pode economizar tempo dos administradores, permitindo que os usuários resolvam rapidamente seus próprios dispositivos vulneráveis.

6. Implementar uma política de segurança

Embora as pequenas empresas geralmente operem de boca em boca e de conhecimento intuitivo, a segurança cibernética é uma área em que é essencial documentar seus protocolos. As políticas de segurança da informação só se tornam realmente eficazes a partir do momento em que os profissionais passam a atuar preventivamente.

É importante que a política de segurança reflita sempre a prática real. Caso contrário, no momento em que a política é publicada, o trabalho não é compatível. É melhor manter a política como um conjunto muito pequeno de definições claras aos quais todos concordam e podem cumprir do que ter uma política muito abrangente que poucos na empresa observam.

7. Focar na educação dos funcionários

Os programas de treinamento de segurança mais bem-sucedidos não têm apenas a participação dos funcionários operacionais, mas sim de todos os níveis da organização. Isso ocorre simplesmente porque uma abordagem total é a melhor maneira de construir uma cultura de segurança em toda a empresa na qual a boa tomada de decisões e a aplicação das melhores práticas de segurança da informação se tornem atividades diárias.

Hoje, a principal brecha na segurança das empresas é o fator humano. É por isso que os principais ataques focam engenharia social para induzir comportamentos que fujam das boas práticas. Portanto, esses exemplos podem ser usados para treinar todo corpo colaborativo das empresas.

Principais tendências para a segurança da informação de empresas

O investimento em segurança da informação deve crescer nos próximos anos. Como tendência há o destaque da necessidade de medidas continuadas de prevenção, acompanhando a evolução dos riscos e formas de ataques.

Vale a pena pesquisar sobre empresas que forneçam soluções para proteção de alto nível tecnológico de mesmo patamar ao de empresas globais, mas com tecnologia nacional e um preço justo e mais alinhado ao cenário e orçamento das empresas brasileiras.

Como vimos, promover boas práticas de segurança da informação aumenta a eficiência da empresa com menos recursos, além de proteger a rede de computadores de ameaças.

E, para saber mais sobre como garantir a segurança de estratégias e projetos internos, leia também nosso post Como se proteger de sequestro digital: 7 dicas para sua empresa.

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