LGPD e IA: como usá-los em conciliação

As duas siglas do momento são: LGPD e IA, que representam a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e Inteligência Artificial (IA) devido à importância que agregam ao mercado.

Nos últimos anos, sobretudo na última década, a inteligência artificial teve elevado crescimento em diversos setores da sociedade.

Por exemplo, por meio dela é possível programar máquinas e equipamentos para realizar atividades diversas, principalmente aquelas que envolvem dados ou repetição de atividade, bem como para realizar o monitoramento de determinadas ações, como estratégias de marketing digital e a devida segmentação do público conforme interagem com a marca.

Como benefício, a empresa agrega mais eficácia e rapidez na realização de atividades.

Por outro lado, a forma como os dados são obtidos pelas empresas no meio digital passou a ser regulado pela LGPD, de forma a resguardar os usuários e trazer mais transparência à obtenção de dados.

Isso nos leva a refletir sobre os desafios dessas ações e como conciliá-las para promover a segurança e bom uso de informações, bem como garantir o desenvolvimento de tecnologias e das empresas.

Ou seja, a discussão – de certo modo – é sobre como permitir que a inteligência artificial avance, sem que isso viole a nova lei de proteção de dados e os direitos dos usuários. Acompanhe a leitura com essa discussão a seguir!

Entenda a relação entre Inteligência Artificial e a LGPD
A inteligência artificial cresce cada dia mais porque tem recebido investimento por parte de várias empresas que desejam avançar no seu negócio.

No entanto, para avançar é preciso estar de acordo com a legislação, e isso tem se intensificado com as mudanças relacionadas à regulamentação de dados dos clientes.

Basicamente, uma empresa consegue captar os dados de clientes e analisar essas informações para prestar um serviço de qualidade. Mas para isso é necessário a devida aprovação.

Somente com os dados captados a empresa consegue entender o perfil do seu consumidor e trazer produtos e comunicados qualificados, assim como traçar ações e estratégias que sejam direcionadas para o gosto do público.

Boa parte desses dados são captados por meio de machine learning, ou seja, utilizam a inteligência artificial por meio do aprendizado da máquina para identificar as informações necessárias para realizar a coleta de forma mais efetiva.

Em relação à LGPD, a legislação visa agregar algumas regras relacionadas ao controle desses dados, a partir da informação dos usuários e a clareza sobre as informações colhidas e qual tratamento/direcionamento é dado.

Dessa forma, a empresa precisa informar ao usuário os motivos pelos quais está realizando a coleta de dados e o tempo de armazenamento.
Até onde vai a privacidade do usuário durante o reconhecimento facial?
Uma das incidências da inteligência artificial por meio da internet se dá com o uso do
reconhecimento facial.

Esse tipo de ação vem sendo utilizado pelas empresas, tanto para controlar funcionários, como também para verificar quem transita em seu negócio.

Esse tipo de ação precisa se adequar também às regras da LGPD para continuar trazendo segurança dentro da empresa, dos consumidores, mas também para que sua empresa consiga garantir uma boa reputação.

Isso porque, ao captar as imagens, elas ficam armazenadas e isso requer uma adequação diante da LGPD.

Essas informações são muito sensíveis e podem se encaixar dentro do que é previsto em lei como o direito à imagem do cidadão. Por isso, sua empresa precisa desenvolver o conhecimento técnico adequado para fazer os ajustes no uso desse tipo de dado.
Como a empresa pode adequar o uso de inteligência artificial à LGPD?
Para estar em dia com a legislação, é importante que a empresa busque profissionais que tenham o entendimento sobre o direito na era digital.

Dessa forma, esses profissionais conseguem trazer orientações sobre quais são as adequações que sua empresa deve fazer para estar de acordo com a lei e continuar se desenvolvendo adequadamente.

Além disso, sua empresa precisa preparar os colaboradores para as demandas que serão realizadas.

Esse preparo é fundamental para não cometer erros como exposição de dados dos clientes, insegurança nas informações e quebra do que está previsto na legislação.

Sem dúvidas, isso traria prejuízos para a empresa que pode ser penalizada com sanções administrativas e multas.

Ou seja, basicamente, a missão da empresa é buscar uma adequação necessária à LGPD, que pode ser obtida por meio do estudo de processos de como funciona a empresa, o entendimento sobre a rotina dos funcionários, como os dados são obtidos, dentre outras ações.

Posteriormente, é possível aliar a IA para realizar os processos de forma mais ágil e adequada, conforme a programação das diretrizes e do trato dos dados.

Dessa forma, sua empresa consegue ficar em dia com a legislação vigente e ainda obtém uma imagem limpa e clara de suas ações diante dos clientes, isso sem comprometer sua demanda.

Com isso, podemos ressaltar que os benefícios dessa ação são:

Melhora da imagem institucional;
Maior respeito ao consumidor;
Reduz riscos de sofrer penalidades;
Agrega destaque empresarial;
Faz com que outras pessoas se atraiam pelo seu negócio.

Diante das dicas e orientações que apontamos neste artigo, não perca mais tempo e busque regulamentar sua empresa dentro da lei geral de proteção de dados, relacionando também a ação com a inteligência artificial para otimizar ainda mais seus fluxos e, consequentemente, o posicionamento junto ao mercado e os resultados.

Principais tópicos deste artigo

Conheça a melhor solução de proteção de e-mail

Veja como a HSC Labs melhorou a segurança de e-mail do MP-Bahia

Inscreva-se para receber notícias de cybersecurity

Bloqueie ataques que passam despercebidos por Microsoft e Google

Treine a sua equipe em cibersegurança

RECEBA NOTÍCIAS DE

Cybersecurity