3 golpes mais comuns no Brasil em 2025

Os golpes digitais seguem em alta no Brasil. Mesmo com campanhas de conscientização e novas tecnologias de segurança, o número de tentativas de fraude continua crescendo. Segundo o Serasa Experian, o país registra quase três tentativas de golpe financeiro por segundo, o que evidencia um cenário preocupante. Além disso, as táticas usadas pelos criminosos estão cada vez mais convincentes e difíceis de identificar.

Neste artigo, vamos mostrar quais são os golpes mais comuns no Brasil em 2025, explicando como todos têm algo em comum: exploram a confiança e a pressa das vítimas.

A seguir, entenda como cada um desses golpes funciona, quais sinais merecem atenção e, sobretudo, o que você pode fazer para se proteger.

Principais tópicos deste artigo

1. Golpe do falso advogado

No golpe do falso advogado, criminosos se passam por profissionais de advocacia ou funcionários de escritórios. Eles usam nomes reais, fotos e até números válidos da OAB para dar credibilidade.

O contato, na maioria das vezes, ocorre por telefone ou WhatsApp. O criminoso afirma que a vítima tem direito a valores de precatórios, ações judiciais ou indenizações, mas, para liberar o dinheiro, é necessário pagar uma suposta “taxa de desbloqueio” via Pix.

Embora pareça plausível, essa solicitação é totalmente falsa. O golpista se aproveita da expectativa de resolver rapidamente uma questão financeira e cria um ambiente de confiança. Em alguns casos, ele chega a apresentar documentos e protocolos falsos, reforçando a ilusão de legitimidade.

Como se proteger

Advogados de verdade não pedem transferências via Pix ou depósitos pessoais para liberar valores. Portanto, confirme sempre com o escritório de advocacia ou com o advogado responsável antes de efetuar qualquer pagamento. 

Além disso, consulte o número da OAB diretamente no site oficial da instituição para verificar se o profissional existe. Inclusive, a OAB desenvolveu um portal específico para confirmar a identidade de advogados, o ConfirmADV.

2. Golpe da falsa central de banco

Esse golpe é um dos mais sofisticados e continua crescendo em 2025. O criminoso liga para a vítima usando um número idêntico ao do banco (técnica conhecida como spoofing) e afirma que há movimentações suspeitas na conta.

Com um tom de urgência, o suposto atendente orienta o usuário a instalar um “módulo de segurança” ou a transferir o dinheiro para uma “conta segura”. 

Além disso, em alguns casos, o golpista pede que a vítima desligue a ligação e retorne para a central do banco. O detalhe é que a chamada é interceptada e redirecionada, mantendo o contato com os próprios criminosos. 

A partir daí, eles solicitam senhas, códigos de autenticação ou dados pessoais, completando a fraude. O resultado é quase sempre o mesmo: prejuízos financeiros e o vazamento de informações sensíveis.

Como se proteger

Lembre-se que os bancos nunca pedem senhas, códigos ou transferências por telefone. Caso receba uma ligação suspeita, encerre imediatamente, aguarde alguns minutos e entre em contato diretamente pelo aplicativo oficial. 

Além disso, evite clicar em links enviados por SMS ou e-mail supostamente vindos do banco.

3. Golpes com Pix

Desde o lançamento do Pix, essa forma de pagamento instantâneo tem sido amplamente usada por criminosos. Em 2025, os golpes do Pix se diversificaram ainda mais. Entre os principais estão o WhatsApp clonado, a venda falsa e o Pix errado.

Golpe do WhatsApp clonado

Nesse golpe, o criminoso se passa por um amigo ou familiar e envia mensagens pedindo ajuda financeira urgente. As conversas parecem legítimas, pois o golpista utiliza uma conta clonada, com foto e nome reais.

Frequentemente, a história envolve uma emergência, como um acidente ou problema médico, para pressionar a vítima a agir rapidamente.

Com o avanço das ferramentas de inteligência artificial, esse golpe está ainda mais perigoso. Os criminosos agora conseguem criar deepfakes, clonando perfeitamente a voz e a imagem da pessoa e tornando a mensagem mais realista (o mesmo vale para outros tipos de golpe, como o do falso sequestro).

Golpe da venda falsa

Outra fraude bastante comum é a venda falsa. O golpista anuncia produtos atrativos, como eletrônicos e veículos, por preços abaixo do mercado, muitas vezes em sites e redes sociais. Assim que o pagamento é feito via Pix, o criminoso desaparece e o produto nunca é entregue.

Além disso, há variações com lojas virtuais falsas e anúncios pagos que imitam grandes marcas, tornando o golpe ainda mais convincente.

Golpe do Pix errado

Por fim, o golpe do “Pix errado” tem ganhado destaque. Nele, o golpista faz um Pix para a conta da vítima e, logo depois, entra em contato dizendo que o valor foi enviado por engano. Em seguida, pede o reembolso, mas para uma outra chave, diferente da original.

Quando a pessoa envia o dinheiro para outra chave que não a original, pode ter prejuízos reais. Isso porque os bandidos se aproveitam de um mecanismo antifraude do Banco Central e, no fim, além de “devolver” o dinheiro transferido inicialmente, a vítima ainda acaba perdendo de verdade o mesmo valor.

Como se proteger

Desconfie de qualquer pedido de dinheiro, mensagem urgente ou oferta muito vantajosa. Combine palavras ou perguntas de segurança com amigos e familiares para ajudar a confirmar a veracidade de contatos feitos pelo WhatsApp. 

Além disso, ao receber um Pix desconhecido, use apenas a função “devolver” do aplicativo do banco. Essa é a forma mais segura de garantir que o valor volte à conta original.

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O papel da conscientização na prevenção de golpes

Embora a tecnologia seja essencial para proteger usuários e empresas, a conscientização continua sendo o fator decisivo para evitar golpes. Criminosos exploram emoções como medo, confiança e urgência. Portanto, é fundamental que as pessoas aprendam a reconhecer esses sinais e saibam como reagir.

Além disso, as empresas podem reduzir significativamente os riscos por meio de programas de treinamento em cibersegurança, que ajudam os colaboradores a identificar fraudes e agir corretamente diante de ameaças reais.

Com informação e prática, é possível transformar o comportamento dos usuários e criar uma cultura sólida de segurança digital.

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Para empresas, a conscientização e a educação digital são tão importantes quanto as soluções tecnológicas. Ambas se complementam e formam a base de uma estratégia de cibersegurança eficiente.

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