Principais riscos de Segurança da Informação para as empresas

Não é novidade pra ninguém: os riscos de Segurança da Informação são uma preocupação central para empresas de todos os portes. Ataques cibernéticos estão mais frequentes, sofisticados e direcionados, afetando desde grandes corporações até órgãos públicos e pequenas empresas.

Com os prejuízos financeiros e reputacionais causados por incidentes de segurança, é fundamental que gestores e profissionais de TI conheçam os principais riscos que precisam ser monitorados de forma contínua.

Neste artigo, reunimos os principais pontos de atenção e mostramos o que pode ser feito para proteger a sua empresa. Confira!

Principais tópicos deste artigo

Por que conhecer os riscos de Segurança da Informação é tão importante?

O principal ponto a se considerar é que incidentes de segurança podem trazer impactos financeiros e de reputação muito sérios. Casos recentes no Brasil e mundo afora mostram que ataques bem-sucedidos podem levar à paralisação das operações, roubo de dados, fraudes e prejuízos financeiros. Além disso, comprometem a confiança de clientes, de parceiros e do mercado.

Outro ponto importante é que as ameaças evoluíram. Se antes a maior preocupação era com a infecção por vírus, hoje o que vemos são campanhas sofisticadas que combinam engenharia social, phishing e ransomware

Cada vez mais, os atacantes exploram vulnerabilidades técnicas e, principalmente, humanas. Não à toa, dados do Data Breach Investigations Report, da Verizon, mostram que cerca de 60% dos casos de violações de dados em 2024 envolveram o fator humano.

Neste contexto, é importante adotar uma abordagem proativa. Afinal, conhecer os riscos permite agir antes que os problemas aconteçam. Na prática, isso significa implementar tecnologias adequadas, capacitar pessoas e criar uma cultura de segurança.

Conheça os 7 principais riscos de Segurança da Informação

Phishing e engenharia social

Um dos riscos mais comuns são os golpes baseados em engenharia social. Ou seja, golpes que apostam no erro humano e usam técnicas de manipulação emocional para enganar as vítimas. Nesses ataques, os criminosos se aproveitam da falha humana para se infiltrar no ambiente corporativo.

O exemplo mais clássico é o phishing e suas variantes. Basicamente, mensagens fraudulentas em que o golpista se passa por uma pessoa ou empresa confiável e tenta enganar a vítima para que ela forneça dados, clique em links ou execute alguma ação a pedido do criminoso. Essas mensagens falsas podem ser enviadas por e-mail (phishing), SMS (smishing) e ligação telefônica (vishing). 

Os golpes mais comuns são genéricos, aplicados de forma similar a um grande número de pessoas (como o golpe da falsa central de banco ou do Pix errado). Porém, outros podem ser altamente direcionados, focando em uma empresa ou indivíduo específico, no que é conhecido como spear phishing. 

Vazamento de dados

O vazamento de dados é outro risco enorme para as empresas. E nem sempre ele é causado por ataques hacker – vazamentos também podem ocorrer por erro humano ou mesmo configurações incorretas de sistemas. 

O grande problema é que um vazamento de dados pode expor informações sensíveis de clientes, colaboradores ou estratégias da empresa. Isso gera custos que podem ser imensuráveis, já que envolvem a reputação da instituição, o risco de ações judiciais e de multas por falta de compliance com leis como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Para se ter uma ideia, o relatório “Cost of a Data Breach Report, da IBM, mostra que o custo de um vazamento de dados no Brasil é, em média, U$ 1,36 milhão.

Ransomware

O ransomware ganhou proeminência em 2017, quando o WannaCry se espalhou por mais de 150 países e afetou empresas de diversos portes. De lá para cá, a conscientização a respeito desse tipo de malware aumentou, mas ele continua sendo um risco considerável para as empresas.

Nesse tipo de ataque, os dados do sistema de uma empresa são criptografados e liberados somente mediante o pagamento de um resgate. Às vezes, os criminosos fazem uma dupla ameaça: caso o resgate não seja pago, os dados sequestrados serão vazados e expostos na deepweb.

Pode até parecer que o ransomware ficou no passado, mas inúmeros casos recentes de incidentes de segurança no Brasil envolveram esse tipo de malware, mostrando o quanto ele é eficaz e perigoso.

Uso de senhas fracas ou reutilizadas

Para acessar sistemas críticos sem chamar a atenção de ferramentas de segurança, os atacantes têm buscado cada vez mais obter credenciais legítimas. Ou seja, logins e senhas de usuários comuns, que podem abrir as portas para a invasão a outros sistemas da empresa.

Portanto, usar senhas simples ou repetidas em múltiplos sistemas, aplicativos e sites é um risco de segurança considerável. Essa prática aumenta o risco de ataques de força bruta e de credential stuffing (uso de senhas vazadas).

Mesmo com ferramentas de proteção, senhas frágeis continuam sendo uma das principais portas de entrada para os criminosos.

Dispositivos desatualizados ou não protegidos

Por incrível que pareça, um dos riscos mais comuns às empresas envolve falhas em práticas básicas de segurança, como dispositivos e softwares desatualizados ou desprotegidos.

Estamos falando de situações como:

  • Endpoints sem antivírus; 
  • Redes com firewalls mal configurados; 
  • E-mails corporativos usando apenas antispam básico, sem segurança efetiva;
  • Falta de políticas claras de segurança para os colaboradores;
  • Atualizações de sistemas em aberto, deixando brechas para a exploração de vulnerabilidades. 

A boa notícia é que reduzir esse risco é tarefa relativamente simples, mas que exige um compromisso de diferentes setores com boas práticas de segurança.

Acesso indevido de usuários internos

Usuários com mais acesso do que o necessário podem acidentalmente (ou intencionalmente) comprometer dados da empresa.

Lembra que nós comentamos o quanto os atacantes estão buscando credenciais legítimas para acessar sistemas? Se a credencial tem acesso limitado, o impacto é menor.

Portanto, ao atribuir acessos é recomendável sempre aplicar o princípio do menor privilégio. Cada usuário deve ter acesso apenas aos sistemas e aplicativos dos quais necessita para efetuar seu trabalho. Isso é essencial para limitar os danos em caso de incidentes.

Falta de conscientização dos colaboradores

Muitos ataques só são bem-sucedidos porque alguém clicou em um link, baixou um arquivo ou compartilhou informações sem pensar.

Sem uma cultura de segurança, os riscos aumentam significativamente.

Por isso, é fundamental treinar e conscientizar os colaboradores para que eles saibam como reconhecer ataques e sinais de golpe, e também como agir caso suspeitam que algo está errado. Isso pode ser feito com a ajuda de um software específico de conscientização, com simulações de phishing e conteúdos educativos.

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Como as empresas podem reduzir esses riscos?

Invista em tecnologias de proteção

Soluções como antispam, firewall, antivírus corporativo e autenticação multifator ajudam a criar barreiras contra acessos e ações não autorizadas.

Essas ferramentas devem ser configuradas e atualizadas de forma contínua.

Crie políticas claras de segurança

É importante definir e comunicar regras sobre uso de dispositivos, gestão de acessos, proteção de dados e resposta a incidentes.

Boas políticas orientam decisões e reduzem a margem para erros.

Promova programas de conscientização

A capacitação contínua dos colaboradores é fundamental. Isso inclui treinamentos periódicos, conteúdos educativos e simulações de ataques, como campanhas de phishing.

Monitore constantemente

Realizar auditorias, revisões de segurança e análises de risco de forma contínua é essencial para se antecipar a falhas.

As atualizações de sistema e software devem ser automáticas, sempre que possível.

Como a HSC pode ajudar sua empresa

A HSC oferece soluções especializadas para proteger empresas contra os principais riscos de segurança da informação:

  • MailInspector: segurança de e-mail com dezenas de camadas de proteção, análise comportamental, detecção de phishing e IA generativa para apoio na triagem de mensagens.
  • MindAware: plataforma completa de conscientização, com conteúdos educativos, treinamentos e simulações de ataques para preparar os usuários.

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