Malware: o que é e como se proteger

A proteção contra malware é uma das prioridades em qualquer estratégia de Segurança da Informação. Esses softwares maliciosos podem comprometer dados, interromper operações e abrir brechas que facilitam ataques mais graves.

Com um número cada vez maior de dispositivos conectados à rede corporativa, entender o que é malware, como ele atua e quais são os principais sinais de infecção é fundamental para reduzir riscos e garantir um ambiente seguro para colaboradores e clientes.

Neste artigo, explicamos os principais pontos que você precisa conhecer sobre o tema e mostramos como se proteger. Confira!

Principais tópicos deste artigo

O que é malware?

Malware é a abreviação de “malicious software”, ou software malicioso. Trata-se de qualquer programa ou código desenvolvido com o objetivo de causar danos, roubar dados, espionar ou obter acesso não autorizado a dispositivos, redes ou sistemas.

Ao contrário de programas legítimos, que visam facilitar ou automatizar tarefas, o malware opera de forma oculta ou disfarçada, tentando burlar os mecanismos de defesa das máquinas e dos usuários.

Como o malware age?

O malware pode chegar ao dispositivo de diferentes formas: e-mails com anexos ou links maliciosos (phishing), downloads de sites comprometidos, dispositivos removíveis infectados (como pendrives) ou até por vulnerabilidades em softwares desatualizados.

Após a infecção, o comportamento do malware vai depender do tipo e do objetivo do atacante. Ele pode coletar informações, travar sistemas, apagar arquivos, abrir portas para ataques futuros ou até assumir o controle total do dispositivo.

Muitos malwares também são projetados para se espalhar dentro da rede, infectando outros computadores e aumentando o impacto do ataque.

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Principais tipos de malware

Conhecer os tipos mais comuns de malware ajuda a entender como cada um atua e quais danos podem causar. Veja abaixo:

Vírus

O vírus é provavelmente o tipo de malware mais conhecido. Inclusive, os termos “vírus” e “malware”  são muitas vezes usados de forma intercambiável, embora na prática “vírus” seja apenas um exemplo de malware. 

Especificamente, o vírus tem como característica o fato de ser anexado a arquivos comuns, como .pdf, .doc e .exe. Ele infecta a máquina quando o arquivo contaminado é baixado e executado no dispositivo. Em seguida, pode corromper dados, danificar programas e afetar o funcionamento do sistema.

Worms

Worm é um tipo de malware capaz de se replicar e se espalhar automaticamente entre dispositivos e redes, sem a necessidade de um programa hospedeiro ou de ações do usuário. 

Ao contrário de vírus, que dependem da execução de um arquivo infectado, worms exploram vulnerabilidades em sistemas operacionais, redes ou aplicações para se multiplicar, frequentemente sem que o usuário perceba.  

Uma vez ativo, o worm pode consumir largura de banda, degradar o desempenho da rede e abrir portas para ataques mais graves. Alguns worms também instalam backdoors, permitem o controle remoto do sistema ou carregam cargas adicionais, como ransomware.

Trojans (Cavalos de Troia)

Trojan, ou cavalo de Troia, é um tipo de malware que se disfarça de software legítimo para enganar o usuário e obter acesso ao sistema. 

Ele normalmente não se replica sozinho, mas é instalado voluntariamente pela vítima ao ser induzida a baixar ou executar um arquivo aparentemente inofensivo — como um documento, programa ou atualização falsa. A referência ao “cavalo de Troia” da mitologia grega vem justamente dessa tática de ocultação.

Depois de instalado, o Trojan pode abrir brechas para outras ameaças, permitindo que invasores monitorem o sistema, roubem informações sensíveis (como credenciais bancárias e dados pessoais), instalem outros malwares ou até assumam o controle da máquina à distância.

Ransomware

Ransomware é um tipo de malware que bloqueia o acesso aos arquivos ou sistemas de uma vítima e exige o pagamento de um resgate (ransom, em inglês) para restabelecer o acesso. 

Em geral, esse bloqueio acontece por meio da criptografia dos dados, tornando-os inacessíveis até que uma chave seja fornecida — supostamente após o pagamento. Em alguns casos, os criminosos também ameaçam vazar os dados caso a vítima não pague.

Nos últimos anos, os ataques com ransomware têm se tornado mais sofisticados e seletivos. Em vez de atingir alvos aleatórios, os criminosos costumam escolher vítimas com maior potencial de pagamento, como hospitais, instituições financeiras e empresas de médio e grande porte. 

Spyware

Spyware é um tipo de malware projetado para espionar as atividades do usuário sem o seu conhecimento. Ele atua em segundo plano, coletando informações como hábitos de navegação, credenciais de acesso, dados bancários e outras informações sensíveis, que são então enviadas ao invasor.  

Esse tipo de software malicioso pode ser instalado de forma silenciosa quando o usuário baixa programas de fontes não confiáveis, clica em links suspeitos ou abre anexos infectados.

Em muitos casos, o spyware passa despercebido por longos períodos, o que aumenta os danos causados.

Adware

Adware é um software que exibe anúncios publicitários de forma automática no dispositivo do usuário, geralmente com o objetivo de gerar receita para quem o desenvolveu. 

Embora alguns adwares sejam apenas incômodos, outros podem comprometer a experiência de uso ao exibir pop-ups constantes, redirecionar para sites suspeitos ou até coletar dados sem consentimento.  

Esse tipo de programa costuma vir embutido em softwares gratuitos e se instala junto com o aplicativo principal, muitas vezes sem que o usuário perceba. Embora nem todo adware seja considerado malicioso, sua presença pode indicar brechas de segurança e facilitar a entrada de outras ameaças mais graves. 

Rootkits

Rootkits são tipos de malware desenvolvidos para ocultar a presença de ameaças no sistema, permitindo que outros programas maliciosos operem sem serem detectados. 

Eles funcionam como verdadeiros “camufladores”, modificando partes do sistema operacional e escondendo arquivos, processos ou chaves de registro ligados ao ataque. Isso dificulta a identificação por antivírus tradicionais e ferramentas de segurança.

A remoção de rootkits costuma ser complexa e, em alguns casos, pode exigir a reinstalação completa do sistema operacional.

Keyloggers

Keylogger é um tipo de malware que captura tudo o que é digitado no teclado, incluindo senhas, mensagens e dados confidenciais. Ele é usado principalmente para roubo de credenciais e fraudes financeiras.

É uma ameaça especialmente perigosa porque atua de forma discreta e, muitas vezes, passa despercebida por longos períodos. As informações capturadas são geralmente enviadas para um servidor controlado por cibercriminosos, que podem usá-las para fraudes, invasões a contas ou roubo de identidade. 

Como identificar uma infecção por malware

Em geral, há alguns sinais que podem indicar que um dispositivo está infectado. Dentre os mais comuns podemos destacar:

  • Lentidão excessiva ou travamentos frequentes
  • Pop-ups ou anúncios inesperados
  • Redirecionamento para sites desconhecidos
  • Programas que abrem sozinhos
  • Alterações em configurações sem autorização
  • Acesso não reconhecido a contas ou serviços
  • Alertas de segurança vindos do antivírus

Vale lembrar que alguns malwares atuam de forma silenciosa e não causam sintomas visíveis. Por isso, é importante manter um monitoramento constante dos dispositivos e da rede.

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Como se proteger contra malware

A prevenção é a melhor estratégia para evitar infecções, e isso vale tanto para o ambiente corporativo quanto para os dispositivos pessoais. Confira algumas boas práticas que podem ser adotadas por todos.

Use soluções de segurança confiáveis

Implementar soluções de segurança é a primeira ação para se proteger contra malware. Isso inclui o clássico antivírus e, para o ambiente corporativo, também ferramentas como firewall e antiphishing/segurança de e-mail. 

Preferencialmente, opte por soluções que ofereçam proteção em várias camadas, com foco na prevenção de ameaças avançadas.

Mantenha o sistema e os softwares atualizados

Lembre-se que atualizações de segurança corrigem falhas que podem ser exploradas por atacantes, facilitando as infecções por malware. 

Habilite as atualizações automáticas sempre que possível. No ambiente corporativo, crie políticas e sistemas para garantir inclusive a atualização remota de dispositivos móveis usados pelos colaboradores.

Cuidado com e-mails e links suspeitos

Muitos malwares chegam por meio de campanhas de phishing. Por isso, é importante orientar os colaboradores a evitar clicar em links desconhecidos ou baixar anexos de remetentes duvidosos.

Além disso, uma solução antiphishing ajuda a barrar esse tipo de ataque antes que ele chegue à caixa de entrada do usuário.

Garanta a segurança dos backups

Ter cópias atualizadas dos dados é essencial para minimizar prejuízos em caso de infecção por ransomware ou outras ameaças. Porém, é igualmente importante garantir a segurança dos backups, investindo em cópias isoladas, fora da rede. 

Lembre-se que os backups também são alvo dos atacantes, justamente para dificultar a recuperação e forçar o pagamento do resgate.

Controle os acessos

Utilize o princípio do menor privilégio para evitar que usuários tenham mais acesso do que o necessário. Ou seja, cada usuário deve ter acesso apenas aos sistemas e aplicativos dos quais realmente precisa.

Isso ajuda a limitar os danos em caso de comprometimento de contas e dispositivos, vazamentos de credenciais etc.

Promova conscientização

A maioria dos ataques bem sucedidos, inclusive para distribuição de malware, explora a falha humana.

Por isso, treinamentos e campanhas de educação em cibersegurança são um passo importante para reforçar a prevenção. Com conscientização, os usuários conseguem reconhecer e evitar comportamentos arriscados.

Como a HSC Labs pode ajudar na prevenção a malware

A HSC Labs oferece soluções completas para proteger empresas contra malwares e outras ameaças digitais:

  • MailInspector: segurança de e-mail com múltiplas camadas de proteção, detecção de malware, phishing e links maliciosos, além de um assistente com IA generativa para análise de mensagens suspeitas.
  • MindAware: plataforma de conscientização com simulações de phishing, treinamentos interativos e trilhas educativas que ajudam a reduzir riscos causados por erro humano.

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