Fraude de Boletos: como funciona este ataque?

O boleto bancário é um dos meios de pagamento mais populares no Brasil. É utilizado em compras online, cobranças recorrentes, contas de consumo, impostos e até doações. Essa popularidade, no entanto, também o torna um dos alvos mais frequentes de golpes e fraudes financeiras.

Em muitos casos, a vítima acredita estar pagando uma cobrança legítima quando, na verdade, o dinheiro é desviado para a conta de um golpista. Neste artigo, explicamos como as fraudes  de boletos funcionam, por que são tão comuns e o que você e a sua empresa podem fazer para se proteger.

Principais tópicos deste artigo

Por que boletos bancários são alvo frequente de golpes?

A facilidade com que boletos bancários podem ser gerados e pagos é um dos principais motivos pelos quais eles são explorados em golpes. Qualquer pessoa ou empresa pode emitir um boleto a partir de um sistema bancário ou de cobrança. E para o pagador, o processo costuma ser simples e direto: basta abrir o PDF, escanear ou copiar o código de barras e efetuar o pagamento.

Esse nível de familiaridade gera confiança, mas também abre espaço para abusos. Em muitos casos, o golpe ocorre justamente porque o boleto falso é visualmente idêntico ao original. Além disso, é comum que o boleto seja pago sem que o usuário valide informações básicas como o nome do beneficiário ou o CNPJ do emissor.

Empresas com fluxo alto de contas a pagar, ou consumidores que estão esperando uma cobrança real, são presas fáceis para esse tipo de golpe.

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Como a fraude de boletos funciona na prática

Em geral, os criminosos buscam se passar por empresas ou instituições confiáveis e induzem a vítima a pagar um boleto adulterado. Essa fraude pode acontecer de duas formas principais.

Boletos falsos

Uma das táticas é quando o golpista cria um boleto falso do zero, com dados bancários próprios ou de laranjas, e o envia se passando por uma empresa legítima.

Esse tipo de golpe é comum em simulações de renegociação de dívidas, mensalidades escolares, contas de luz e taxas públicas.

Também é o método mais utilizado nos golpes de phishing envolvendo supostas faturas em aberto com empresas de telefonia e streaming. 

Interceptação de boleto real

Uma segunda tática, mais sofisticada, é usada quando o criminoso intercepta uma cobrança real.

Na prática, ele consegue acesso à conta de e-mail de uma das partes envolvidas e substitui o código de barras ou o arquivo PDF original por uma versão fraudada.

Nesse caso, a vítima não tem como desconfiar do golpe, pois a comunicação parece legítima e vem de um remetente conhecido.

Segunda via falsa

Por fim, também há situações em que os golpistas entram em contato dizendo que houve um erro no boleto anterior e enviam uma “segunda via atualizada” com novos dados bancários.

O objetivo é sempre o mesmo: fazer com que o valor pago vá para uma conta controlada por eles.

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Quem são os alvos das fraudes de boletos?

Tanto consumidores quanto empresas estão na mira das fraudes com boletos.

Pessoas físicas costumam ser vítimas em contextos como compras online, pagamentos de escolas e universidades, contas de consumo e tributos. Quando o golpe acontece próximo ao vencimento da cobrança real, a chance de a fraude passar despercebida é ainda maior.

Nas empresas, o foco dos golpistas está nos departamentos financeiros, principalmente em organizações que recebem muitos boletos por e-mail e não têm processos rigorosos de validação.

Quanto maior o volume de pagamentos e mais manual o processo, maiores as chances de uma fraude passar despercebida.

Em ambos os casos, o e-mail é o principal canal explorado para aplicar o golpe.

O papel do e-mail nas fraudes de boletos

Boa parte das fraudes com boletos começa com um e-mail falso, mas aparentemente inofensivo. Criminosos enviam cobranças falsas ou interceptam comunicações reais para substituir os dados de pagamento.

Quando uma conta de e-mail corporativa é comprometida, os golpistas têm acesso a cobranças reais, com valores e datas legítimas. Com isso, criam cópias perfeitas, alterando apenas o código de barras ou o link de pagamento. Como o boleto chega com todas as informações corretas, a vítima não percebe o golpe.

Mesmo sem invadir uma conta de e-mail, os criminosos podem criar domínios parecidos, copiar o visual de empresas conhecidas e disparar mensagens em massa. Essa prática é ainda mais perigosa quando o destinatário está, de fato, esperando aquela cobrança.

A prevenção passa, obrigatoriamente, pela segurança de e-mail — algo que pode ser reforçado com tecnologias de proteção e, principalmente, com conscientização dos usuários.

Como se proteger das fraudes de boletos

Evitar golpes com boletos exige atenção aos detalhes e a adoção de algumas boas práticas no dia a dia. Sempre que possível, os boletos devem ser baixados diretamente do site oficial da empresa credora ou por meio de canais de atendimento verificados.

Antes de efetuar o pagamento, é fundamental conferir o nome do beneficiário, o banco emissor e o CNPJ da cobrança. Também vale observar o valor e a data de vencimento. Qualquer alteração ou divergência deve ser tratada com cautela.

Desconfie de mensagens com tom de urgência, boletos “corrigidos” ou solicitações inesperadas de alteração de dados bancários. Em caso de dúvida, entre em contato com a empresa por outro canal — como telefone ou aplicativo oficial — antes de realizar o pagamento.

Nas empresas, a adoção de processos internos claros para conferência de cobranças é essencial. Contar com ferramentas que protejam o e-mail contra interceptações e falsificações, além de promover treinamentos regulares com os colaboradores, reduz drasticamente o risco de cair nesse tipo de golpe.

Evite fraudes com boletos com as soluções da HSC Labs

A HSC Labs ajuda sua empresa a evitar golpes como a fraude de boletos por meio de soluções avançadas de segurança de e-mail (MailInspector) e programas de conscientização de usuários (MindAware). Reduza os riscos antes que o golpe chegue à caixa de entrada.

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